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Drogas dão um barato que sai caro e destrói a vida por completo, não apenas do usuário, mas de todas as pessoas de suas relações, incluindo a família, os amigos, todo o ciclo social, e principalmente, o próprio indivíduo.
O melhor é não mergulhar neste oceano obscuro e tentador, repleto de consequências horriveis, mas quando isto acontece
normalmente seus alvo são jovens e consolidando um mal que se esparrama em direção ao futuro, o caminho é buscar soluções, onde quer que elas estejam.
Talvez seja desesperador analisar um conteúdo como o deste artigo e perceber que o problema é sério, destrutivo e de difícil saida.
Ao mesmo tempo em que descobrimos que tudo é caro e sem garantia total de sucesso.
A conclusão que chegamos, é que nem câncer, nem leucemia, AIDS ou qualquer outra doença letal, é tão destrutiva e desesperadora quanto à dependência das drogas.
Mas já existe uma solução, com excelente potencial de resultados positivos na luta contra a dependência.
custos menor às demais opções e que vem se mostrando a comunidade científica mundial como uma saída para este problema.
Iboga é o nome de uma planta de origem africana, do grupo dos alcaloides (assim como a cocaína, por exemplo)
mais especificamente, é um alcaloide indólico enteogênico.
Simplificando, a definição como enteogênico significa que esta substância é psicoativa
que pode alterar o estado de consciência, atuando, feito droga
na mesma região cerebral que absorve os efeitos da cocaína, heroína, crack e outras drogas do tipo.
A substância tem o nome de ibogaína e os estudos científicos determinam que ela tem o poder de reverter os efeitos de drogas
como a cocaína, a heroína e o crack, que também são alcaloides nitrogenados.
São brasileiros os cientistas que abriram esta fantástica porta de solução do problema das drogas.
Estamos falando do neurocientista Eduardo Schenberg, do médico Bruno Rasmussen Chaves, da psicóloga Maria Angélica Comis e do psiquiatra Dartiu Xavier, todos integrantes do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
O estudo feito por estes pesquisadores brasileiros, ganhou o mundo e o interesse da comunidade científica a partir de sua publicação, em 2014, num dos maiores e mais prestigiados periódicos científicos do mundo, o The Journal of Psycopharmacology, uma publicação inglesa, acessada e respeitada no mundo todo.
A ibogaína vem da Iboga, o nome popular de uma planta africana, cientificamente conhecida como Apocynaceae, mais comum na região central do continente, com uma profusão maior entre Camarões, o Congo e o Gabão, que costumam utilizar a composição em seus processos ritualísticos e espirituais, já que a substância possui poderes psicoativos e altera o estado de consciência dos usuários, facilitando as percepções religiosas.
Os nativos nos rituais preparam e usam o Bouiti.
O estudo dos pesquisadores brasileiros, ainda em análise profunda pela comunidade científica, apresentou índices de remissão do uso de drogas, superior a 72%.
É um motivo mais do que justificável para que toda a comunidade científica se atenha à novidade promissora.
O que dizem os pesquisadores sobre a descoberta da ibogaína
em um confuso mundo de falas e opiniões diversas, o que tem norteado o desenvolvimento do tema é a ciência.
Na dúvida, opiniões perdem o valor e todos estão focados no que é realmente científico sobre a questão.
Neste ambiente, o porta voz do grupo de pesquisadores, o Dr. Bruno Rasmussen Chaves, é categórico e direto:
“O tratamento com ibogaína realizado em hospital, com acompanhamento médico constante, medicação de boa qualidade e procedência, em pacientes motivados, é seguro e sem complicações.”
São 20 anos ininterruptos de estudos e coleta de informações, com ações práticas e juntando dados estatísticos relevantes, monstrão que pacientes que receberam o tratamento e um acompanhamento superior a 3 anos depois de sua primeira ação terapêutica, não apresentaram nenhum tipo de sequela ou anomalia física ou psicológica.
Outro argumento matador do grupo de cientistas responsáveis pela descoberta, é que enquanto o tratamento tradicional de dependência remete a internações que vão de 6 a 9 meses facilmente, com taxas de remissão inferiores a 20% em média, o tratamento com ibogaína dura dias e atinge índices superiores a 70% de remissão.
O importante a considerar é que não existem restrições legais ao tratamento com ibogaína no Brasil, embora todo o conjunto científico ainda esteja em análise dos órgãos responsáveis, a ibogaína já pode ser utilizada em caráter alternativo.
O estudo dos pesquisadores brasileiros vem de uma abordagem antiga, que data dos anos 60, originada pelo Dr. Cláudio Naranjo, um pesquisador chileno, que já aventava a possibilidade de utilização da ibogaína no tratamento de distúrbios psicológicos e disfunções psíquicas.
Anotações da International Coalition of Addict Self-Helf (ICASH) e da Dutch Addict Self-Help Group (DASH), relativa a estudos de aplicação em voluntários, por volta dos anos 80, também serviram de motores de interesse do grupo de pesquisadores brasileiros, que atestam, com suas estatísticas, que a ibogaína tem um potencial de remissão 5 vezes maior que qualquer outra alternativa científica existente.
O primeiro registro conhecido sobre a eficácia da ibogaína no tratamento do vicio em drogas surgiu de um acidente, quando um conhecido usuário de heroína, Howard Lotsof, utilizou por curiosidade um pedaço da raiz bruta de Iboga e, a partir daquele momento, simplesmente perdeu a vontade de usar heroína novamente e sequer sentiu qualquer sinal de abstinência.
O psiquiatra do grupo brasileiro, Dr. Dartiu Xavier, coordenou um estudo da ibogaína de 8 anos de duração, entre 2005 e 2013, onde 75 pessoas foram monitoradas.
Todas estas pessoas escolhidas eram viciados de alguma droga forte, como cocaína, crack e álcool.
Do grupo apenas 8 eram mulheres e 100% delas ficaram livres completamente do vício, enquanto este índice, entre os homens, chegou a 55%.
A afirmação categórica do estudo é de que, em média, de 61 a 72% das pessoas podem ficar livres das drogas, ao contrário dos tratamentos convencionais, que possuem picos de 20% e média de 10% de remissão.
Após essa matéria você anda tem duvidas sobre a ibogaína e seus resultado afinal não seria comum algo assim.
Uma forma de recuperar o usuário com 70% de taxa para recuperação além disso poder ter a sua família e amigos de volta.
parece realmente algo impossível e longe da realidade que temos hoje em dia ainda mais quando temos tantos viciados precisando de ajuda.
saiba que você sabendo dessa forma de tratamento você poderia salvar além de seus familiares do vicio em drogas,
tanto quanto ajudar seus amigos e pessoas que convivem com você.
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