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Festas não acontecem mais no mundo real, e precisam de psicotrópicos (drogas) para alterar a noção de realidade,
pois a cada mínimo despertar que as pessoas se permitem, observam a distância que estão da realidade,
e mais que isto, a sua incapacidade em lidar com aquilo que realmente importa, que faz a diferença.
O resultado é um torpor global, onde obviamente não são todos, mas a parte expressiva da sociedade que se esconde da realidade,
já é o suficiente para interferir, de uma maneira ou de outra, no potencial de futuro da humanidade.
É um ciclo vicioso, onde a sociedade se destrói de dentro para fora, a partir do indivíduo,
e ao mesmo tempo em que busca soluções e tratamentos para o grave problema,
atua politicamente e em todas as escalas sociais, criando subterfúgios e argumentos absurdos para provocar a liberação das mesmas, como se isto fosse,
minimamente aceito, como alguma espécie de solução para o que quer que seja.
Drogas nunca mataram tanto, nunca comprometeram tanto a economia formal, nunca provocaram tanta violência e discórdia, tudo associado aos grandes lucros envolvidos neste universo bandido e destruidor.
Drogas estão além de nossa capacidade de compreensão, pois a filosofia contida nas drogas não tem a menor coerência lógica ou argumentativa.
Em essência, se formos definir o que são drogas, de forma resumida, podemos dizer que drogas são substâncias que servem para alterar nosso estado de consciência diante da realidade.
Não é preciso muito mais que esta frase para demonstrar o grau de incoerência contido no conceito filosófico das drogas.
As perguntas imediatas que surgem são…
- Como defender a prática e o consumo de substâncias que alteram o seu estado de consciência?
- Quem precisa alterar seu estado de consciência?
- Para que alterar o estado de consciência?
- A realidade e a vida são tão desprezíveis a ponto de se fazer necessária a alteração do estado de consciência?
- Se eu não consigo resolver meus problemas com a realidade, usufruindo de toda a minha capacidade intelectual, como posso lidar com isto comprometendo e diminuindo esta capacidade?
- Existe algum único case de sucesso em que o consumo de drogas tenha melhorado a vida de alguém?
Poderíamos passar uma eternidade aqui relacionando questionamentos que desclassificam a utilização de drogas como algo que possa ser minimamente racional.
Usar drogas é um absurdo, um daqueles contrassensos humanos que jamais serão explicados.
Até aí, tudo se compreende, pois a utilização de drogas, de qualquer tipo, é um evidente sinal de fraqueza, de submissão à incompetência.
O que fica difícil de entender, é como um grupo representativo de pessoas defenda a legalização e liberação desenfreada e total das drogas, numa perspectiva de transformar toda a sociedade num caos, pois os problemas das drogas não estão apenas relacionados com o mal que a droga faz ao indivíduo, este mesmo que alega direitos de escolha, liberdade e democracia, quando defende a liberação.
Estas pessoas esquecem que são parte do tecido social, que a vida à margem da consciência plena, sempre sob efeito de drogas, que alteram seu estado de compreensão, controle moral e ético, fatalmente vai atingir a liberdade, a individualidade, os direitos e a democracia das outras pessoas.
Nem vamos nos aprofundar muito numa análise mais refinada sobre os impactos que as drogas causam sobre as pesadas e desvalidas estruturas de saúde pública do mundo inteiro, principalmente nos países menos desenvolvidos, onde tudo é muito mais escasso e difícil.
Todos os dias, milhões de casos de saúde, de entrada em hospitais para atendimento de todos os tipos, estão relacionados às drogas, direta ou indiretamente.
E não estamos falando apenas do paciente que entrou em surto por overdose, ou que tem problemas de manias pelo consumo frequente.
Contudo não vamos nos resumir às pessoas que usaram drogas, foram dirigir e se acidentaram, causando problemas para si mesmos e para terceiros, muitos sem nenhuma conexão com o consumo de drogas.
afinal não nos resumimos aos casos de feridos, mortos e comprometidos pelo enfrentamento e violência entre facções, policiais em combate ao crime, tudo conectado com as drogas.
Queremos deixar tudo isto de lado, embora com números importantes, e clamar pela simplicidade de alguém, que não usa drogas, não tem vícios, é um cidadão em plenitude de suas ações, direitos e deveres, que precisa de um atendimento de urgência, mas pode morrer na espera, pois alguém que foi ferido num tiroteio, overdose ou acidente relacionado ao consumo de drogas, chegou antes e precisa ser atendido primeiro.
O peso que as drogas colocam sobre as estruturas de saúde pública, é brutal e insuportável.
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